Naquela manhã, Matteo acorda com o seu celular tocando. Ele o pega e vê que a ligação é de um número restrito.
— Alô? — Ele pergunta com a voz rouca. — Quem é? — Ele pergunta irritado.
— Mi aiuti per favore (me ajude por favor) — Matteo fica estático ao ouvir aquela voz embargada.
— Não, não pode ser. — Ele fala em choque. — Lua? É você? — Ele escuta um choro e nem ao menos percebe que está chorando também. — Per favore, piccolo, parlami. (Por favor, pequena, fala comigo)
— Frate… — De repente ele escuta um barulho de porta batendo e a ligação é encerrada.
Matteo fica alguns segundos em estado de choque, mas logo se recupera e sai correndo do quarto.
— PAPÀ. — Ele desce as escadas gritando.
— O que aconteceu? Por que está gritando, figlio? — Francesco pergunta ao aparecer na sala depois de ouvir os gritos de Matteo.
— A Lunna, ela me ligou. — Ele fala com os olhos cheios de lágrimas.
— Figlio, a Lunna está… morta, você sabe. — Francesco fala de forma dolorida.
— Não, Papà, ela me ligo