Quando acordei, estava decidido. Precisava tomar a frente da situação, ficar preso nesse jogo de provocações não me levaria a lugar nenhum.
Tomei o café da manhã com minha mãe e Lívia, tentando manter a conversa leve, mas já com um plano na cabeça. Acabei convidando-as para me acompanhar até uma concessionária; precisava comprar uma moto, algo que me ajudasse a driblar o trânsito e ganhar tempo nos meus dias.
Negócio fechado, deixei minha irmã na faculdade. O tempo estava curto, mas não resisti: antes de partir falei com ela e ver irritada me deu gás mas logo ela teria uma supresa. Não podia render muito, já estava em cima da hora. Não suporto chegar atrasado.
Assim que cheguei ao trabalho, mergulhei em relatórios, tentando manter o foco. Mas, no meio de uma frase que eu sequer terminei de revisar, meu celular vibrou. Era Lívia. As palavras na tela fizeram o ar sumir dos meus pulmões: Nossa irmã caçula sofreu um acidente estar no hospitalde referência, estou indo para lá agora.
Na mes