Alguns dias se passaram e a nossa interação estava completamente diferente.
Assim que eu chegava no colégio, a primeira coisa que Augusto e Rangel faziam era vir ao meu encontro. Um pegava a minha mochila e o outro segurava a minha mão com delicadeza, me fazendo sentir como se eu fosse a escolhida.
Saíamos uma vez por semana para as compras e tomarmos um lanche. E eu só podia usar o que eles escolhiam – Eu as vezes me achava ser a boneca com quem eles gostavam de brincar.
Eles até me levavam para as sociais que eles tinham entre amigos. Às vezes eu ficava enciumada porque eles encontravam com outras garotas e me deixavam um pouco de lado, mas logo eu me lembrava de que quem devia fidelidade era eu e não eles.
O problema era que eles me tratavam bem demais para eu poder me lembrar que tudo era só uma merda de contrato.
E foi assim por mais ou menos um mês. Até que eu descobri o pior.
—Como assim, Augusto e aquela vaca? - Perguntei encarando Isabela, que estava sentada na ca