Ilya fez o resto do trabalho em silêncio. Ele fez tudo mesmo, me deu banho, se lavou, trocou os lençóis da cama que estavam sujos com meu sangue e nosso suor. Eu observei tudo sentada na cadeira.
Como eu podia ter feito sexo com o homem que matou meu pai e provavelmente iria atrás da minha mãe? Isso é imoral, sujo e perigoso.
—Vamos deitar, Kotehok. O dia está quase amanhecendo. -ele disse.
Realmente, eu estava exausta depois de toda essa maratona, corrida, orgasmo, sexo, mais orgasmo e um banho. Eu fui até a cama e entrei debaixo dos cobertores, Ilya fez o mesmo e apagou as luzes.
—Por que você ainda vai atrás da minha mãe? Mikhail também está na sua lista? -eu perguntei quando ele me abraçou.
Eu quis saber, a pergunta foi baixa e temerosa. Apesar de ser criada até os treze anos por Higor Morozov, Mikhail Sidorov também é meu pai e eu não queria perder tanta gente assim.
—Sua mãe soube do acontecido logo depois, mas ela não foi atrás de corrigir o problema, os moradores da vila