Nate Donovan
Fechei os olhos, tentando seguir o próprio conselho que dei a ela: descansar. Mas minha mente não desligava. As palavras do Enzo vinham como um sussurro insistente, repetindo que precisávamos de provas, que não podíamos deixar brechas.
Virei a cabeça e a vi. Dormindo. Respirava calma, o corpo ainda levemente curvado na minha direção, como se o subconsciente buscasse a segurança que dizia não precisar. Aquilo me atingiu num ponto que eu não queria admitir e talvez por isso, levantei.
Puxei o edredom até cobrir os ombros dela. Era um gesto simples, mas necessário. Então, meus olhos caíram sobre a escrivaninha no canto do quarto. Papeis espalhados, alguns livr