Lúcia Mendes Donovan
Alguém bateu na porta. Duas batidinhas, tímidas.
“Ei,” a voz do Nate veio abafada. “Tudo certo aí?”
“Tudo,” respondi, me aproximando. “Já vamos.”
“Posso entrar?” ele perguntou.
“Não,” minha mãe e Olivia falaram juntas, e eu tive que morder o lábio para não rir.
“Nossa, tudo bem,” Nate respondeu, rindo também. “Eu estou aqui fora, tá? Se precisar.”
Afastei um passo e voltei para o sofá. “Eu não quero que vocês carreguem isso sozinhas,” falei, olhando de uma para a outra. “Se