45- O grito que não se ouve.
— Calma Liz, nós nem sabemos se se foi a mesma pessoa. — Theodor argumentou. — Vamos manter a calma. — Pediu embora ele mesmo estivesse desconfiado.
— E se for? — Elizabeth perguntou assustada. — E se agora mesmo ele decidir nos matar também, quem sabe se já não está nos vigiando. — Soltou agitada. Paciente, seu irmão agachou a sua frente.
— Liz, não fique assim. Talvez esteja certa ou não, mas para que sofrer por antecipação? — Contrapôs lhe acariciando a face. — Não sofra por antecipação. — Aconselhou.
— Nós somos o alvo agora. — Elizabeth falou apontando o próprio peito.Talvez estivesse exagerando, mas estava com medo, então não conseguia agir de outra forma. — Eu não quero ficar aqui. — Determinou.
— Tudo bem, vá pegar as suas coisas. Vamos para minha casa. — Theo sugeriu antes de se levantar.
— Vamos ser só nós lá, sua casa também não é muito segura. — Elizabeth falou. Theo abanou a cabeça em confusão. — É mais fácil entrar em um apartamento, tomemos a Alícia de exemplo. — Esc