Depois que Francesca se retirou, permaneci na varanda por um longo tempo, as palavras dela girando em minha mente como folhas em uma tempestade. Precisava descobrir mais, entender o que realmente havia acontecido anos atrás.
Lucia apareceu com meu café e, enquanto ela ajeitava a mesa, decidi que era minha oportunidade.
— Lucia? — comecei hesitante, tentando organizar mentalmente meu limitado vocabulário italiano. — Posso... perguntar... algo?
Ela sorriu gentilmente, assentindo.
— Francesca e Christian... — hesitei, buscando palavras. — Molto tempo... insieme?
Lucia franziu a testa, tentando entender minha pergunta malformada.
— Francesca e Signor Christian? — Ela fez um gesto vago com as mãos. — Sì, sì. Da bambini. Cresciuti insieme.
Crescidos juntos. Isso eu já sabia. Tentei formular algo mais específico.
— Francesca... bambino? — tentei, fazendo um gesto de embalar um bebê. — Con Christian?
O rosto de Lucia imediatamente se fechou. Ela balançou a cabeça vigorosamente, fazendo o sina