Eu me preparava para desabafar quando alguém dá duas batidas na porta.
— Posso roubar minha noiva?
Era Patrick eu ia dizer NÃO! Mas ao lado dele estava Caíque.
Júlia mesmo sem querer, se levanta da cama e segue até a porta, olha para o Caíque séria e se retira do quarto com Patrick, sei que ela só foi para poder nos deixar a sós.
Me levanto e sigo em direção a porta, eu ia sair dali também, mas ele segura meu braço.
— O que está acontecendo?
Ele termina de entrar no quarto e fecha a porta.
— Nada! Digo o encarando. — Cadê sua namorada?
Pergunto com um gosto amargo na boca.
— Com meus pais!
Ahhh ele já apresentou ela aos pais... É coisa séria mesmo. Penso.
— Gostei dela! Minto.
— Para de ironia Marina, eu não sou seu namoradinho traficante não! O que tá pegando?
O tom dele acaba de ficar raivoso, a brincadeira acabou...
— Não é nada Caíque, eu só não estou em um bom dia...
— Diz porra! Seja sincera uma vez na vida! Se tem algo em mim que te incomoda diz logo! Não sou