Estou dentro do meu carro, assim que fecho a porta dele, ainda dentro do estacionamento do hospital começo a socar o volante...
— Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Grito desesperada, todas as lágrimas seguradas até agora eu deixo cair...
Minha filha, meu bebê... soco, soco, soco o volante inúmeras vezes, eu precisava extravasar toda essa dor dentro de mim.
Paro de bater no volante, respiro fundo, respiro mais uma vez, limpo as lágrimas, prendo meu cabelo e ligo o carro.
Minha cabeça estava a mil, minha adrenalina estava no ápice e acho que nem quando eu fazia meus corres quando nova eu ficava tão agitada como estou hoje.
Estaciono o carro na frente do portão, toco a campainha e uma menina atende.
— Pois não, posso ajudar?
Olho ela de cima a baixo e sei que é a garota que está grávida de Bêh, ela é novinha mesmo, bem que Pérola disse.
— Pode chamar a Lorena pra mim?
— Claro, seu nome é...
Ela fica esperando eu falar, mas eu resolvo me apresentar pessoalmente.
Passo pela menina que fica me