ANA
Que merda? Eu gemi, entrando pela porta aberta do meu quarto.
Minhas pernas ainda estavam um pouco trêmulas depois do encontro com Zero na cozinha. Perdi a cabeça por um tempo e cedi como uma vadia desesperada, o que certamente não me arrependeria. Se eu me arrependesse, isso significaria que ele venceria. Bem, eu não deixaria os outros vencerem.
Eu resfoleguei, caminhando direto para o banheiro e me despindo para tomar um banho.
Minhas bochechas ainda estavam quentes. O toque dele ainda pairava sobre minha pele, o prazer zumbindo no fundo da minha mente.
Ligando o chuveiro, eu fiquei embaixo da água corrente enquanto replays intensos do momento passavam pela minha cabeça. Minhas mãos agiam sozinhas, pegando as coisas, ajudando-me a tomar banho enquanto minha mente permanecia ausente.
Que tipo de reação foi aquela? Tipo... Estávamos quites? Ou o quê? Ele estava fazendo isso para me pagar pelo sangue? Eu nunca pedi que ele me pagasse, afinal, eu estava ajudando-o.
Maldito ps