NATÁLIA
Minha cabeça doía. Eu juro pela Deusa da Lua, parecia que meu crânio estava esmagado. Eu gemia, estendendo as mãos para a cabeça.
— Você acordou. — A voz de Ana soou aos meus ouvidos.
— O que… O que você está fazendo no meu quarto? — Eu gaguejei, mantendo os olhos apertados.
— Não estamos na sua casa. — Diana murmurou de algum lugar próximo.
Senti minhas sobrancelhas se erguerem. Isso doía, mesmo que inconscientemente.
— O que isso… Isso significa? — Eu suspirei.
— Significa que conseguimos fugir. — Diana exclamou.
Meus olhos se abriram em horror. Um teto branco desconhecido me encarava. Eu pisquei algumas vezes para me livrar da névoa que cobria minha mente.
Durma um pouco. A voz de Diana sussurrou para mim.
Eu pulei e olhei ao redor de forma histérica.
— QUE DROGA É ESSA? — Eu gritei, me arrependendo imediatamente quando minha garganta começou a doer.
Eu absorvi o ambiente desconhecido: um quarto espaçoso. Tudo ali era branco e dourado. Eu estava sentada sobre uma