Capítulo 89. Plantação Clandestina
Milicenti parou e ficou de frente para Dimas, olhou-o nos olhos, afagou sua testa bronzeada e segurou em suas mãos, calejadas pelo trabalho. Admirou mais ainda o seu companheiro por querer ela sempre junto a si, ia de encontro aos sentimentos dela própria. Tomou uma decisão:
— Vamos até a Alcateia Central, juntos e depois seguiremos para a Alcateia Magistral, está bem assim?
— Está ótimo, não quero ficar um minuto longe de você.
Os dois deixaram seus lobos saírem e correram até a Alcateia Central, era uma boa distância, mas foram por dentro da floresta e pelo caminho eles brincavam entre si. Seus lobos precisavam desse tempo, juntos.
Chegaram na Alcateia quando estava havendo um tumulto na prisão. Milton berrava, puxava as correntes e batia nas paredes, querendo sair. Atiçava os outros prisioneiros que faziam a mesma coisa.
Assim que perceberam, correram para lá e viram Nádia agitada, sem saber o que fazer. No mesmo instante, Milicenti estalou os dedos e o silêncio imperou no loca