Capítulo 111. Natal
Os dias passaram e a neve trouxe uma nova decoração para as Aldeias. As crianças fizeram bonecos de neve, com cachecol colorido e nariz de cenoura. As cabanas tinham enfeites nas portas, feitos com galhos de pinheiros e com pinhas penduradas. Vários pinheiros foram derrubados para serem enfeitados dentro dos lares.
No castelo, Larissa e todos os seus filhotes, divertiam-se enfeitando a árvore de três metros.
— Mamã, mamã… — Vitor esticou os bracinhos, querendo que a mãe o levasse para ver a árvore, do alto.
Sigmund foi pego pelo pai, que procurou Dario, mas não o encontrou.
— Larissa, onde está Dario?
— Não sei. Estava aí junto com o Sigmund.
— Dario, onde você está? Vem pro papai.
Ouviram um chamado abafado no meio dos galhos da árvore.
— Pá, pá, pá…
— Cadê você, Dario?
— Ó, ó… — apontou Sigmund e Saulo viu seu filho peralta no meio dos primeiros galhos da árvore.
Larissa, quando viu, ficou apavorada, a árvore podia virar, o galho arrebentar, a criança podia cair, tantas coisas que