- Ele é um pedaço de mal caminho. – Olhei para Ben, tentando não ficar encarando o desconhecido.
- E você bem decidida, amiga. – Ele riu. – Vai que seu sexo oral está aí... Não se sabe, não é mesmo?
Suspirei:
- Fazer sexo com um desconhecido?
- Quer o que? Fazer uma entrevista antes? Não seja tapada, Babi. Você não é mais criança. E escute o que eu digo: sexo é sexo.
- Sabe que só fiz isso com Jardel... E estou quase virgem de tanto tempo sem fazer depois que ele morreu. Então se eu disser que não estou insegura, estaria mentindo. Nem sei mais sobre a arte da conquista.
- Nada mudou, amiga. Você olha para ele, ele para você... E se ele não vier, você vai até ele.
- Bem, na minha época a mulher não ia até o homem.
- Passado, baby. Não existe mais isso. Os interessados que se joguem. Se você não for, tem outras que irão... Até mesmo eu iria até aquele tesão se não fosse seu melhor amigo. – Ben olhou para ele e jogou um beijinho.
O homem sorriu e levantou o copo novamente.
Desviei o olha