Na hora, pareceu um sonho. A voz dela foi fraca, baixa, mas sim, eu entendi o nome do pai de Maria Lua: Heitor.
De repente, ela virou a cabeça para o lado e seu corpo começou a tremer em espasmos.
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, duas enfermeiras me pegaram, tentando tirar-me da sala.
Recusei-me a sair, gritando para que ela reagisse:
- Salma, seja forte! Não pode nos deixar. – Implorei.
Outro homem apareceu e me puxou com firmeza, me afastando definitivamente de perto dela.
Enquanto me retiravam, contra vontade, vi o corpo dela desaparecendo entre as tantas pessoas que se voltaram à maca. O aparelho que bipava fez um som ensurdecedor para em seguida parar. Então ouvi um choro de bebê.
Os médicos e enfermeiros falavam todos ao mesmo tempo e eu não conseguia prestar atenção no que diziam. Percebi as pernas dela ainda tremendo e foi então q