Ryan suspirou:
- Eu só quis ajudá-la – levantou os braços, com as mãos espalmadas, em tom de defesa – Mas se prefere se defender sozinha, tudo bem! – alterou a voz – Ele dava dois de você.
- Ele não faria nada de errado comigo ali, no meio de todo mundo. Eu estava protegida.
- Mas que porra! – Esbravejou.
- Agora você fala palavrão?
- E que mal há nisto?
- Este não é você!
- Eu cresci, “senhora do país das fantasias”! Sinto muito se não fez o mesmo!
- Como se falar palavrões fosse sinônimo de crescer! – ri, com sarcasmo.
- Porra! Porra! Porra! – Falou num tom provocante enquanto me olhava.
Lembrei do que era a tal porra que ele falava e jamais entenderia porque diziam aquilo para reclamar de algo ou explanar indignação quando significava lit