- Eu não sei o que fazer com você! – Arlo tocou minha testa, me acordando – Está ardendo em febre há dois dias. E não posso lhe dar analgésicos porque é alérgico.
- Estou bem! – menti, sentindo todo meu corpo estremecer com o simples toque dele, como se suas mãos fossem de gelo.
Ouvi uma leve batida na porta, que se abriu. E então deparei-me com minha mãe. Achei que pudesse estar delirando... até que senti o toque dela, que diferente de Arlo, era morno.
- O que você está fazendo aqui? – perguntei.
- Eu liguei para ela. – Arlo confessou.
- Por que fez isto, porra?
- Porque você não melhorou. Faz dois dias que está com febre... E ela não cede.
Ele levantou e saiu. Minha mãe passou a mão no meu rosto:
- Mãe... é para isto! – sorriu.
- Mãe é para um monte de coisas... inclusive fazer o filho assinar um contrato vitalício que o fode por dez anos.
- Me desculpe, Ryan! Por favor... me perdoe.
- Se um dia Tayla me perdoar, o que certamente não acontecerá, eu perdoo você.
- Eu... ouvi o podcas