POV RYAN
Acordei com o vazio. Sempre o vazio.
Fazia um ano que eu não a via, mas ela estava em todo lugar, especialmente no último livro que lemos juntos, ainda marcado na página em que paramos, o qual não consegui me livrar até agora. A imaginei como uma sombra, algo que o tempo dissiparia, mas ela permanecia... densa, como um peso no meu peito que não se aliviava nem com os meus suspiros mais profundos.
Ela casou. A palavra, mais de um ano depois, ainda ecoava na minha cabeça como um golpe: “casou”. E eu não sei se foi por amor, por conveniência ou apenas porque o tempo entre nós já havia se esgotado. Me perguntava se Taylice ainda lembrava dos planos que fizemos, das promessas sussurradas na casa da árvore, nosso país das maravilhas particular, da forma como ríamos até doer a barriga. Ou se tudo aquilo foi apagado, exatamente como quando arranqu