Cartas de amor (II)

- O... brigada! – falei, acelerando, a caminhonete derrapando na estrada de terra.

Eu não tive dúvidas: Ryan havia salvado o meu filho... o nosso filho.

Chegar ao hospital mais próximo sempre fora um bocado demorado. Mas naquele momento pareceu ainda mais, embora eu corresse como se a estrada esburacada fosse uma pista de fórmula 1.

Quando chegamos, Lewis foi atendido imediatamente, embora já estivesse um bocado melhor. Fez alguns exames e o médico disse que ficaria em observação até que os resultados saíssem.

Eu segurava a mãozinha dele, sentada ao lado da cama, quando Aydan disse:

- Você precisa comer alguma coisa.

- Estou bem... não tenho fome.

- Estamos aqui há horas. Depois do café da manhã não comemos nada.

- Não estou com fome! – repeti.

- Vá até a cantina e ao meno

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