ISABELLA

“Você não acha que isso vai deixar ele ainda mais furioso?” Thera hesitou.

Como se eu não soubesse que ela só queria ficar farejando aquele nojento.

“Ele nem vai perceber que a gente não tá lá”, falei, abrindo a porta do nosso dormitório.

Eu não tinha dado nem um passo pra dentro quando a pequena Kiara se jogou em cima de mim.

— Savannah! — ela chamou aquele nome e eu olhei pros olhos úmidos dela, quase chorando.

— O que aconteceu? Aquelas bruxas mexeram com você de novo?

Comecei a examiná-la, achando que tinham perturbado ela outra vez.

— Não, não… é outra coisa… — ela agarrou minha camiseta como uma criança, se aproximando pra sussurrar uma coisa.

— Já chegou a nossa colega de quarto… é uma Alfa… não parece simpática, acho… que é do tipo que bate nos outros.

Ela murmurou, e de repente o corpo inteiro dela ficou tenso como um trilho de trem.

Olhei por cima do ombro dela, enquanto Kiara virava a cabeça pro corredor, como se tivesse sido possuída por algum espírito do mal.

Do