Álvaro segurava o volante com as mãos ligeiramente tensas.
Ele virou a cabeça, lançando um olhar resignado para ela:
— Dalila, isso foi só um encontro arranjado para agradar nossas famílias. Esse tipo de coisa não deve ser levado a sério. Além disso... Você merece alguém melhor. Nós dois não combinamos.
Dalila ergueu os cantos dos lábios em um leve sorriso:
— Tudo bem, entendi. Então, explique isso você mesmo para sua mãe.
A expressão de Álvaro permaneceu inalterada:
— Tudo bem.
Dalila abriu rapidamente a porta do carro, desceu sem olhar para trás e entrou diretamente no Grupo Carmo Imóveis.
O carro preto logo se afastou, enquanto Álvaro ajustava o nó da gravata com seus longos dedos. Por algum motivo, o olhar de Dalila antes de sair havia o deixado desconfortável.
No elevador exclusivo da presidência, o sorriso de Dalila gradualmente se desfez. Ela encarava seu reflexo na parede espelhada do elevador, e seus olhos exibiam uma tristeza profunda.
Ela havia dado vária