Alguns dias depois, a polícia nos convocou inesperadamente. Eu e minha irmã fomos à delegacia com o coração cheio de apreensão, sem saber o que esperar. Para nossa surpresa, recebemos uma boa notícia.
— Encontramos uma testemunha ocular. Ele viu o que aconteceu durante o sequestro. — Disse o policial, com um leve sorriso no rosto.
— Uma testemunha? — Eu e minha irmã nos olhamos, incrédulas.
— Quem é? — Perguntei rapidamente, ansiosa.
— O segurança da entrada do hospital. — Respondeu o policial. — Ele viu tudo e relatou que uma mulher ordenou aos sequestradores que levassem você.
— Uma mulher? Quem? — A voz da minha irmã tremia levemente.
O policial nos olhou fixamente e respondeu, devagar:
— Renata.
Era ela! Eu e minha irmã trocamos olhares carregados de emoções conflitantes. Por mais que tivéssemos suspeitado de Renata, ouvir a confirmação nos deixou atônitas.
Com as informações fornecidas pelo segurança, a polícia conseguiu identificar os suspeitos. Após um interrogatório, os sequest