— Você... você é uma mulher ingrata! — Samuel tremia de raiva. Ele apontou o dedo para mim, mas parecia incapaz de formar uma frase coerente. — Certo, quer o divórcio? Pois terá! Mas lembre-se: sem mim, você não é nada! Quero só ver como vai sobreviver lá fora!Leo, que estava segurando o bebê, também tinha o rosto sombrio. Ele olhou para minha irmã e, com a voz baixa e ameaçadora, perguntou:— Bela, é isso mesmo que você quer?Minha irmã ergueu o olhar, os olhos cheios de determinação:— Sim. Eu não sei como será nossa vida sem vocês, mas tenho certeza de que será melhor do que isso.Leo soltou uma risada fria, com um brilho perigoso no olhar:— Muito bem. Se é isso que vocês querem, não nos culpem por sermos implacáveis!Ele continuou, com desdém:— Acham que vão ter uma vida boa sem nós? Vou lhes dizer uma coisa: sem a gente, vocês não são nada. Quando estiverem sofrendo lá fora, vão acabar voltando para implorar por perdão!Samuel e Leo pareciam acreditar que eu e minha irmã estáva
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