Surpreendido

Acordei em meio a um emaranhado de braços e pernas, sentia cada pedacinho de Gabo conectado a mim. Me desvencilhei dele com cuidado, não querendo que ele acordasse. Seu sono parecia tão gostoso.

Ele se remexeu, mas não abriu os olhos. Fui ao banheiro e quando voltei ele dormia de bruços. O lençol fino, por causa do calor carioca, estava embolado em seus pés, com uma parte embaixo dele, eu poderia visualizar sua nudez completamente, se ele não estivesse de bermuda. Eu mentiria se dissesse que ele tinha o corpo torneado. Ao contrário de quando éramos garotos, ele exibia uma barriguinha saliente, não muito grande. Suas pernas ainda eram iguais, não eram finas, nem tampouco grossas demais. Eu diria que na medida certa. Sua pele era bem mais clara que a minha, mas ainda assim ele não era branco. Era moreno. Desci os olhos pelas suas pernas e parei nos pés. Os pés dele não eram do mesmo tamanho, e eram um pouco tortos. Sequelas da mielomeningocele. Mas eu não me importava. Eu amava

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