Mary me deu um lar para viver, quando eu não tinha nada, me deu uma cama para dormir quando minha cama era o asfalto duro da rua. Ela me deu fartura de comida e bebida quando eu implorava por um pedacinho de pão e bebia água pútrida para não morrer de sede.
Ela me deu uma vida para viver.
Então em um dia enquanto eu me deliciava com uma carne perfeitamente tostada e sangrenta ela caminhou com um sorriso até mim, andou até estarmos próximas.
— Está aproveitando da comida? — Ela perguntou perto o suficiente para eu sentir que cheirava a baunilha e rosas do campo.
— Sim.
Ela fica feliz ao me ouvir, e ver ela sorrindo me dá coragem de perguntar aquilo que quero desde que a conheci.
— Por que você está fazendo essas coisas por mim? Ninguém nunca se importou comigo dessa maneira.
Mary acaricia meus cabelos albinos e um ar