Demoramos quarenta minutos talvez, ou uma hora, não sei ao certo.
Tudo o que fizemos foi nos enfiar no meu carro sujando os bancos com nossas roupas molhadas cheias de grama e durante o percurso até minha casa, apenas senti os dedos de Travis acariciando minha perna quando não estava com a mão no volante.
Vez ou outra ele me olhou e sorriu.
Vez ou outra eu vi seus olhos brilharem, ao mesmo tempo que parecia com medo, e eu sabia qual era o temor.
Existia em nós dois.
Para agilizar o nosso pouco tempo juntos, fiz ele usar o banheiro do meu quarto para tomar um banho e tirar todo resquício de terra do corpo, e fui para o banheiro social, sendo rápida em deixar meus cabelos limpos e cheirosos.
Quando voltei ao meu quarto, a visão de Travis só com a toalha preta enrolada na cintura foi minha perdição.
Porra, como eu o amava!
Como era lindo, como me fazia o desejar apenas por sorrir, apenas por levar seus olhos cinzentos até mim e me avaliar, às vezes de modo ingênuo, mas muitas vezes