Durante o percurso até seu apartamento Alessandro estava muito calmo, deixou sua mão repousando sobre o meu joelho durante todo o caminho, só tirando às vezes para pegar minha mão e levar aos lábios depositando um casto beijo nela.
Ele não falou absolutamente nada o caminho inteiro e eu achei curioso, porque no restaurante eu vi fogo nos olhos dele. Aqueles olhos violeta estavam quase incandescentes.
Na garagem do prédio, ele soltou meu cinto de segurança, abriu a porta do carro e me ajudou a descer. Enlaçou minha cintura e me puxou pra perto. Caminhamos lenta e descontraidamente até o elevador e subimos ao seu apartamento ainda em completo silêncio.
Quando entramos ele me disse para esperar que iria pegar um prato e os talheres na cozinha para comermos a torta. Voltou com a fatia de torta em um prato, dois garfos e um vidro de calda de chocolate. Me pegou pela mão e calmamente me levou até a cobertura do apartamento.
Era lindo, com uma vista privilegiada da cidade. Eu tinha estado em