“Patrício”
Eu não tinha mais onde procurar pela Lisandra. No aeroporto ela não estava, ela também não embarcou em nenhum vôo, nenhuma das garotas sabia dela e ela não estava no apartamento. Eu comecei a pensar em coisas terríveis e não via outra solução, eu precisava falar com o Flávio, como policial ele teria meios melhores de me ajudar a encontrá-la.
Eu fui até a delegacia e encontrei o Flávio logo na entrada. Ele me recebeu alegremente, mas eu sabia que quando contasse o que aconteceu ele logo estaria quebrando a minha cara.
- Olha o meu cunhado aí! Precisa da polícia ou veio só tomar um café comigo? – O Flávio me cumprimentou, mas logo percebeu o meu nervosismo. – O que foi, Patrício?
- Preciso falar com você. – Eu respondi.
- Vamos para a minha sala. – O Flávio me levou para a sala dele. Eu entrei e achei bem peculiar não ter uma porta ali.
- Não deveria ter uma porta aqui? – Perguntei.
- Portas fechadas são um problema, meu amigo, desde que uma policial oferecida se trancou aqui