P.V. CHARLES
– Matilde! – Aline grita e abraça Matilde.
– Oi, querida. – Matilde retribui o abraço. – Como você está?
– Bem, mas confesso que um dia longe senti falta da sua comida.
Revirei os olhos. Comprei comida no melhor restaurante da cidade, e só foi um dia longe da Matilde, não é possível estar com tanta falta assim. Não vejo essa aminação toda quando está comigo.
– Nenhum restaurante vai conseguir superar minha culinária. – Matilde diz se gabando.
Elas ficaram um bom tempo conversando e nosso café da manhã foram juntos. Depois Aline queria andar de cavalo e eu cedi, ela foi em um cavalo e eu em outro, não resisti e dei uns gritos com ela. Quando Aline correu com o cavalo, ela faz isso de propósito. Não é possível.
Aline riu tanto, mas tanto que pensei que teria que levar ela para o hospital de novo.
– Não! Só mais um pouco. – Aline diz, ainda rindo.
Ajudei ela a descer do cavalo.
– Não, chega por hoje.
Ela suspirou, colocando a mão na barriga.
– Ok. Foi bom enquanto