Ao chegarmos no bar, encontrei Sabine sentada em um dos bancos altos. Seus olhos me fitaram com curiosidade e desconfiança. Ela claramente queria saber o que diabos eu estava fazendo.
Seth pediu duas doses de Whisky, e eu sorri gentil, aceitando a taça apenas para parecer educada. Em vez disso, bebi água. Ele não percebeu, já começava a falar alto, os gestos mais exagerados — o álcool começava a fazer efeito.
"Acha mesmo que o Trent é inteligente? Aqueles brutos se acham os reis do submundo, mas não passam de criminosos sem noção. Eu, Seth... eu sou um verdadeiro estrategista."
Fingi interesse, apoiando o cotovelo no balcão, o rosto apoiado nas mãos. Olhava para ele como se fosse fascinante.
"Claro. E como é ser um detetive tão... brilhante assim?"
"Ah, é desgastante, sabe? Ser o único com cérebro entre tantas mentes pequenas. Mas alguém precisa fazer o trabalho sujo."
Ele passou a mão pela minha cintura e deslizou os dedos pela lateral do meu quadril. Controlei o impulso de afastá-lo