Eu já estava acostumada com o caos que se espalhava pelos corredores, mas nada me preparou para o que vi naquele dia. Enquanto caminhava pelas laterais do pátio, tentando compor minha expressão de dor e vulnerabilidade – a personagem que eu sabia interpretar tão bem – meus olhos foram atraídos para o estacionamento. Lá, num recanto pouco iluminado, Ethan e Isabella se encontravam.
Fiquei escondida atrás de um carro, respirando fundo para não revelar que estava ali. A cena se desenrolava com uma tensão palpável: Isabella, com a arrogância que sempre acompanhava sua imagem de perfeição, discutia com Ethan de maneira acalorada. Seus rostos, iluminados pela luz fraca do local, mostravam mais do que simples desentendimento; revelavam um embate de vontades, onde cada palavra tinha o poder de virar o jogo.
— Você acha que pode me vencer, Ethan? - Vejo ele se aproximando dela, e vi o brilho de desafio nos olhos dele
— Eu não preciso vencer, Isabella. Eu só preciso deixar você se destruir soz