Após uma traição devastadora de sua namorada e melhor amigo, Dylan decide fugir para Moçambique, em busca de cura para o coração partido. Lá, ele encontra Felícia, uma mulher marcada por um relacionamento tóxico e abusivo, que também está em busca de redenção. Juntos, eles enfrentam suas feridas mais profundas e embarcam em uma jornada emocionante para reconstituir os pedaços de seus corações. Em meio à beleza e ao mistério de Moçambique, Dylan e Felícia descobrirão que a verdadeira cura pode estar na força da conexão entre eles e na força de seus próprios espíritos.
Leer másFelícia Santos
Sentada em meu quarto, pinto minhas unhas calmante, teria um encontro junto de minhas amigas, teríamos uma tarde de meninas. Desde que comecei o meu relacionamento com Vasco, não tinha mais tempo para elas e elas começavam a reclamar, principalmente a minha melhor amiga Sandra que, não gostava nem um pouco do meu namorado. No início do meu relacionamento com Vasco, eu não entendia o porquê de ela não gostar dele, mas depois de mais de quatro meses juntos, começo entender o porquê de ela não gostar dele, Vasco não era mais o mesmo rapaz doce e galante que conheci no início, tinha se transformado num sujeito ciumento, possessivo e desrespeitoso. Nosso relacionamento não era mais o mesmo, nós nos víamos pouco, mas nas poucas vezes em que nos encontrávamos, nós brigamos feio, ora porque a minha roupa é curta demais ou porque eu olhei para um outro homem. — Mãe! Eu vou sair com as meninas, vai precisar de mim? — indaguei parada na porta, minha mãe estava na cozinha fazendo um bolo. Ela tinha o hábito de fazer tal coisa, todos os sábados, ela tirava os sábados para se dedicar aos filhos. Como contabilista, ela trabalha de segunda a sexta-feira, e sempre volta tarde da noite, ou eu e meu irmão mais novo estamos dormindo ou estamos ocupados com nossas tarefas escolares. — Já? Pensei que fosse mais tarde, vai demorar? — retrucou parando de fazer seu bolo. Minha mãe é tão parecida comigo que, às vezes pensou que estou olhando para mim mesma. Eu sou tão igual a ela, desde os dentes desorganizados que me davam um charme delicado, até ao nariz gigante que era nossa marca registrada. Eu tinha puxado as curvas da minha mãe, mas tinha puxado a falta de seios dela em compensação, eu tinha um corpo muito bonito, de dar inveja a qualquer um. — Prometo chegar cedo, e te fazer companhia ao assistir a anatomia de grey, mesmo não gostando da série — prometi dando um beijo em suas bochechas. Ela recebeu minhas palavras com um olhar ameaçador. Minha mãe é louca por Anatomia de grey, sempre tinha que acompanhá-la em suas maratonas semanais, mesmo que não gostasse da série, não que fosse chata, mas eu detesto sangue. — Acho bom, não posso ver aquela obra de arte sozinha — informou se virando e voltando toda sua atenção ao bolo. — Se refere a série ou aos médicos bonitões? — indaguei me afastando porque eu sabia que ela me lançaria com o pano em suas mãos. Antes que eu conseguisse sair da cozinha, senti o pano atingir meus ombros e o grito da minha mãe vindo da cozinha. — Me respeita menina! Eu ainda sou tua mãe! — minha mãe berrou da cozinha e eu fugi de lá. Sai até o quintal da minha casa e fui até a garagem de casa, levei o meu carro e fui até a casa da minha amiga Sandra. Diferente de muitas casas convencionais moçambicanas, a minha casa tinha um arquitetura nigeriana, em que a base da casa aparenta ser muito pequena e não suportar o peso do tecto, daí que é sustentada por Piras enormes e possui um tecto em formato de cone. Em Moçambique, para ter uma carteira de motorista é preciso atingir a maioridade que cá, é com dezoito anos, só que para tal é necessário sofrer muito, muito mesmo, pois, a burocracia neste está mais abundante que carteiras em salas de aulas. Quando alguém jovem como eu, consegue ter uma carta de condução em tão pouco tempo, ou pagou ou tem um familiar trabalhando no INATER, que é a entidade responsável, por emitir as cartas de condução. A viagem da minha casa, até a casa da minha amiga, não durou muito tempo, pois, apesar de estarmos em bairros diferentes, nós estamos no mesmo distrito e não é muito difícil sair da Matola gare até o Malhapsene. Assim que chego no condomínio dela, tenho que me identificar e falar para onde vou. Assim que autorizam a minha entrada, vou directo a casa dela. — Amigaaaa! Você está linda — Sandy gritou assim que me viu entrando em sua casa. — Ai! Obrigada, mas você é suspeita ao dizer uma coisa dessas, você é minha melhor amiga e óbvio que tem a obrigação de me bajular —retruquei com humor e isso arrancou uma gargalhada dela. — Eu pensei que fosse soberba, mas você, superou todos os limites — comentou abrindo espaço para que eu entrasse no interior de sua sala. — Já estás pronta? — indaguei tentando ver o que faltava no look, e aos meus olhos ela estava perfeita. Diferente de mim que estou cheia de curvas exaradas, Sandy tem um corpo com tudo perfeito, barriguinha chapada, pernas finas que combinam perfeitamente com seu quadril que não é largo, nem fino demais, ela tem um corpo de supermodelo e se quisesse um dia seguir carreira na área, com certeza seria uma óptima modelo. — Já só falta buscar a minha boina e já vamos — comentou subindo para o andar de cima de sua casa. Ela está de uma saia com um corte idêntico ao da minha saia, mas diferente da minha que é de Jeans preto, a dela é de um cetim preto, sem brilho e que se estica nos lugares certos. Sandy, tem um estilo meio paty, diferente de mim que vesti a minha saia com um Cropped de mangas compridas e sapatilhas brancas da Puma. Ela acompanhou sua saia com um body branco de mangas compridas e gola alta e umas botas de cano baixo. Ela tem um estilo tão paty que, só para uma simples saída com suas amigas, veste-se igual a uma burguesa. Provavelmente, para além da boina, ela desceria com um sobretudo preto. — Eu sabia! Que estarias com esse teu casaco de burguesa, meu Deus! Sandy! Você é muito paty — comentei com humor assim que a vi descendo com o casaco em seus braços. — Ah! Está frio hoje, me espanta você que está com esse tipo de roupa — retrucou vestindo sua boina. Já prontas, saímos da casa dela, rumo ao Bowling marés. Este é o nosso último sábado juntas, antes do início das aulas, escolhemos o Bowling marés, porque aos sábados costuma ter promoções excelentes e eu adoro promoções. A viagem da casa de Sandra dura mais de uma hora, o Bowling marés fica na cidade de Maputo, próximo a praia da Costa do sol, as nossas casas ficam na província de Maputo, então! Sair de Malhapsene até a cidade é uma tarefa que requer muita paciência. Dentro do carro, cantamos a música de Yaday Angel. — Tu pensas que sou tua escrava, aí é que tu te enganas, eu sou uma negra bala, olha bem para mim — cantarolamos a música da Yaday Angel. Eu me considero e sou uma Angel, fala á sério, quem não gosta dela? As letras dela são óptimas, ela é óptima e para piorar ela é moçambicana, é alguém com quem posso me cruzar em qualquer lugar de Maputo. — Achas que eu não vou encontrar, um homem que vai me tratar, como eu mereço, como eu mereço, oh, uh,oh,Ooooh, como eu mereço — cantarolamos a segunda estrofe até que Sandy baixa a música. — Amiga, escuta, eu não quero ser inconveniente nem insensível com você, mas você escuta todos os dias essas músicas, ela não te diz nada? — Sandy questiona olhando bem sério para mim. Eu sei onde ela quer chegar e sinceramente, eu não quero me indispor com ela, ela é minha melhor amiga e não quero discutir com ela. — Sandyyy! Djoooo! Esquece isso, hoje é um óptimo dia para nós curtimos o fim de nossas férias, acha que devemos estragar por causa disso mesmo? — murmuro rezando para que ela esqueça o assunto do meu suposto namoro abusivo. Ela insiste que Vasco não me faz bem, para falar a verdade, eu acho que ela só está a ser paranóica. Ele nunca me bateu, nunca gritou comigo. Ela só está paranóica porque ele mexe no meu celular, ou porque às vezes ele escolhe o que vou vestir, falando sério, onde está o abuso aí?Dylan Neith Cinco anos depois Observo minha rainha dormindo, sua barriga protuberante se destaca em sua camisola, eu pensei que não fosse possível amar alguém mais do que eu amo Fefé, mas quando ela ficou grávida do nosso primeiro filho e eu vi sua barriga maior carregando o nosso filho, parece que o meu amor por ela triplicou. Quando Fefé me falou desesperadamente que estava grávida, eu tive que me controlar para não sorrir, porque ela estava extremamente perdida e desesperada. Tive que amparar ela e acalmar. Minutos antes dela me dar a melhor notícia do mundo, eu recebi a pior notícia do ano, não que fosse uma surpresa o que aconteceu, mas naquele momento não era uma boa notícia. Antes de Fefé chegar em minha casa, eu tinha recebido uma chamada do meu pai, me insultando de todas as coisas possíveis, por alguma razão, os pais do rato que eu e o meu primo matamos, conseguiram nos ligar ao assassinato dele. Com a ajuda de um haquer, eles conseguiram rastrear as nossas conversas e
Felícia SantosCinco anos depoisHoje o dia está quente, mesmo que os termômetros estejam nos Vinte gruas celsius até que o meu corpo está se adaptando bem, nos primeiros anos em Moscovo, eu pensei que fosse morrer de frio, mas parece que o destino tinha outros planos para mim. Se alguém me falasse que eu me casaria aos vinte anos e as pressas para esconder uma gravidez, eu diria que essa pessoa ou está louca ou estava me jogando uma praga. Nunca esteve nos meus planos casar tão nova, ainda mais por causa de uma gravidez indesejada. Bom! Indesejada não, mas não planificada, não planificada por mim, porque parece que Dylan esteve planejando me engravidar desde o primeiro dia que me viu. Quando contei para ele que estava grávida, ele não me pareceu surpreso, muito pelo contrário, ele gostou da ideia e falou com a maior cara de pau.“ Pensei que nunca fosse descobrir ” Ele sabia que eu estava grávida, ele me engravidou de propósito, ele só esperou o ano lectivo chegar ao final para me
Atenção: O capítulo contém conteúdo mais 18 🔞🔞🔞🚫Dylan Neith O ano finalmente terminou, não via hora de parar com as aulas, para falar a verdade, eu só não parei de frequentar as aulas por causa da minha Podsolnukh. Ela foi o motivo pelo qual eu não parei de frequentar as aulas. Hoje, nós finalmente veremos os resultados, eu não estou preocupado quanto a isso, mas minha namorada parece que vai morrer a qualquer momento, ontem ela ficou me perturbando sobre os resultados, insistindo que eu invadisse o sistema da escola para ver os resultados, mas não o fiz, eu prometi parar de ir contra a lei, estou tentando me controlar. Minha Podsolnukh está no consultório da doutora Gleice, hoje será sua última consulta nela. Nesses seis meses de consulta, minha namorada esteve mais do que melhor, as consultas não só melhoraram a sua autoestima, como também melhorou o nosso namoro. Sim, também me consultei num psicólogo, para tentar controlar a minha possessão por ela. Adiantou alguma coisa?
Felícia Santos🔞 Atenção: O capítulo contém conteúdo mais 18 🔞🔞🔞🚫O final do ano finalmente chegou, estão todos nervosos e afoitos devido as notas finais. Minhas amigas já sabem seus resultados, mas por causa do meu namorado maluco nós atrasamos como sempre. — Anda Dy, eu preciso ver minhas notas — reclamei com ele. Nós estamos do lado de fora da escola, Dylan está organizando seu uniforme que está uma desgraça, porque ele inventou de me pegar no carro. — Relaxa Girassol, você é uma das melhores alunas dessa escola, é óbvio que está no tope cinco, quanto a mim, bom isso não importa afinal eu já consegui o que queria — Ele fala despreocupado, com um sorriso bobo nos lábios, ele olha para mim de forma sugestiva quando fala a última parte. Quando Dylan me contou que só entrou na Building genius, por minha causa, eu não sabia se chorava ou beijava ele. Porque na medida em que isso parece romântico, também é extremamente perturbador na mesma proporção, eu estou namorando com O Joy
Dylan Neith — Eih! Psiu, acorda bela adormecida — Bato na cabeça do rato de esgoto do Vasco. Ele está amarrado numa cadeira, seus braços estão amarados na cadeira, de um jeito bem desconfortável. Ele grunhe, levantando a cabeça, seus olhos se arregalam quando nota que tudo foi real, não um pesado. O que vai acontecer com ele, será mais do que um pesado, será mil vezes pior. — Isso mesmo, sou eu, seu pior pesado — murmuro com um sorriso diabólico. O covarde se mija nas calças, eu nem comecei a brincar com ele e ele já está se mijando? Que covarde. — Poupe suas lágrimas, você vai precisar delas — Khensane sussurra com um sorriso diabólico nos lábios, ele trás uma tesoura nas mãos e brinca com a mesma em frente ao rosto dele. — Uhm! Uhm! — o rato grunhe abanando a cabeça de um lado para o outro. Ele está extremamente assustado, de seus olhos saiem lágrimas de medo. Khensane me entrega a tesoura, sem muita paciência corto as orelhas dele. O grunhido dele é tão alto que se parece co
Felícia SantosDepois de alguns minutos nos encarando, não resistimos e nos atacamos. Okay, eu aceito, me transformei numa ninfomaníaca, mas o que eu posso fazer? Dylan é simplesmente irresistível. Estamos deitados, os dois suados e saciados. Estou com a cabeça deitada em seu peito e faço círculos no mesmo. — Onde esteve o dia inteiro, ontem? — ponho minhas mãos em meu queixo e encaro ele que baixa o olhar para me encarar, dá nisso ser gigante. Dylan se levanta e consequentemente, tenho que me sentar, ele passa a mão na cabeça nervoso, parece que está preocupado. — Ah! Minha tia teve um princípio de aborto na noite de ontem, eu e Khen passamos a noite inteira e o dia todo no hospital, não conseguimos deixar ela sozinha — a resposta dele me deixa assustada e chateada comigo mesma e minhas atitudes anteriores. Ele ficou a manhã a inteira e parte da noite, sem dormir e quando finalmente teve um descanso, ele teve que lidar com as minhas loucuras, eu fiz um escândalo por nada e ele
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