(Esmen)
Meu coração parecia estar na palma da mão, pulsando dolorosamente, fora do lugar de origem. Receosa com tudo que via ao meu redor, a distância que havia tomado do castelo desta vez, longe de Ernest e perto de Rupher, a quem Tauron disse por tantas vezes que eu deveria manter distância.
Infelizmente, havia algo mais em mim. As palavras de Rupher mergulhavam na minha mente, indo e vindo, me levando a querer comprovar sua veracidade.
“Quem eu sou para todos eles?”
Encarei, de olhos chorosos, o homem que, há pouco, tentava me convencer da sua verdade. Ele quis me tocar, mas me afastei com rapidez, evitando uma tragédia para mim.
Rupher balançou a cabeça em negação; seus cabelos castanhos avermelhados estavam com pequenos flocos de neve. Ele tinha um sorriso decepcionado no rosto, não parecia com receio de Tauron.
Parecia frustrado, não mostrando malícia para comigo:
“Será que me contou a verdade? Ele não quer me utilizar por vingança, mas por estar destinada a ele desde o i