(Esmen)
Brasas beijavam meu corpo em sincronia com a atenta observação do rei. Suas mãos sobre mim, alisando cada parte possível, e quais acreditei ser impossíveis no meu próprio corpo.
Agarrado a necessidade de controle que me fugia cada vez mais, corria os dedos por seu corpo duro.
— Vai voltar atrás neste momento? — custou-lhe a pergunta, a rouquidão e a parte mais rochosa do seu corpo naquele momento delataram sua necessidade.
Eu me via escorregando em um desejo estranho de tocá-lo e querer sempre mais que tudo aquilo.
— Por quê perguntas? — o fitei, mesmo com bochechas quentes por confiar que precisava mesmo do meu marido naquele instante.
— Estou sendo benevolente com você, Esmen. E talvez esta seja a única vez que serei.
Me afoguei em seus azuis quase brancos por segundos, mas, para mim, foram minutos.
— E quando passará a deixar de ser?
— Assim que eu começar!
“Isso é bom?” Não tinha certeza se ele avisava para me preparar para o depois, relembrando que n