(Tauron)
— Ele não as expulsou do castelo… — Pensei.
— Não. Suponho que seu nome seja Muler, algo assim. Me refiro à mãe da princesa. Dizem que ela fugiu grávida; não deveria ser descoberta a gestação. — Disse Ghedal.
Encarei o meu capitão de guarda.
— Muler sentiu que a vida da filha estava ameaçada vivendo com ele.
Ghedal concordou com minhas palavras.
— Era apenas isso? — Perguntou logo mais.
Ele acenou em silêncio.
— Certo. Pode ir! — Ele se retira com um curvar breve.
Quando a porta se fecha, alcanço a gaveta da mesa mediana. Retiro o caderno de capa de couro, junto com a caneta e tinteiro pequeno.
Abrindo seu fecho pequeno, anoto, depois da última página escrita, as informações novas, assim como os meus pensamentos.
Quando a última gota de tinta riscou a página, enquanto depositava a caneta sobre a mesa, recordei seus olhos verdes esmeralda carregados. Suas palavras cortaram minha mente.
“Você não vai apagar sua dor com a minha.” Parecia sincera.
“Quer me tirar a alma? Para quê?