Olívia estava sentada em um banco de ferro forjado. Ela estava vestida com um suéter folgado, o olhar perdido no horizonte. Seus ombros estavam ligeiramente curvados, e ela parecia infinitamente menor e mais frágil do que Liam jamais esperou ver. Introspectiva, ela nem sequer notava a beleza vibrante das flores ao seu redor. Ela ama flores. Nos últimos dias ela vinha ao Jardim e passava horas ali sem se mover.
  Liam a observava de longe, parado na porta de vidro da sala de estar. Ela fazia isso desde que ele lhe contou tudo que descobriu. Uma verdade pesada demais para o coração de Olívia, ela parou de falar, de desenhar, de reagir. Ele disse a todos para respeitarem o silêncio dela.
  - Alô Amélia?... sim... já está feito... certo, obrigado! E... agradeça ao pintor também!
  Liam sabia que a dor de Olívia era profunda, as últimas revelações foram pesadas, não seria resolvida com palavras ou estratégias de negócios. Ele moveria o mundo se fosse necessário, tudo por ela.
  Henry, que