Gustavo franziu as sobrancelhas.
— Se ela não for, então eu... — Ele interrompeu sua própria frase e mudou de tom. — Continue a monitorá-la. Se ela for pressionada por alguns dias, acabará dizendo a verdade.
Edmar suspirou e comentou:
— Você ia dizer que, se ela não for, todo o esforço que você dedicou até agora terá sido em vão, não é?
— Gustavo, isso não é desperdício de energia. — Respondeu Edmar, com um olhar distante. — Se você não tivesse começado a buscar a verdade, talvez agora...
Nesse momento, ele estendeu a mão e abriu a bolsa que estava sobre a mesa ao lado de Gustavo. Dentro dela, havia uma grande boneca, com cerca de oitenta centímetros de altura. Para espanto de Edmar, o rosto e o corpo da boneca eram uma reprodução fiel de Poliana.
A boneca vestia um longo vestido vermelho tomara que caia, o mesmo que Poliana usava quando estava mais deslumbrante.
O vestido era adornado com brilhantes, e até as joias usadas pela boneca eram peças únicas, feitas sob medida e de grande