Nesse momento, dentro do quarto.
A médica estava aplicando medicamento nos ferimentos de Poliana e perguntou:
— Jovem Sra. Codelle, está doendo?
Ao ouvir a pergunta, Poliana ficou subitamente paralisada.
Gustavo havia despertado seu desejo, mas não continuou, deixando ela com uma forte necessidade não saciada, a ponto de suas mãos parecerem formigar, e a dor no ferimento parecia menos intensa.
Será que Gustavo havia sido carinhoso com ela por causa do que ela disse sobre a dor? Esse pensamento fez seu coração se apertar de tristeza.
Se a frieza e indiferença de Gustavo haviam envolvido seu amor por ele em uma camada de gelo, sua gentileza repentina era como lava derretendo seu coração.
O gelo derretido fez ressurgir sentimentos antigos, que agora colidiam com suas decisões atuais, deixando seu peito apertado.
Demorou para responder à médica:
— Não dói.
Assim que terminou de falar, a porta foi aberta por fora.
Poliana levantou os olhos instintivamente e encontrou o olhar de Gustavo ao