— Sua boa intenção, eu já recebi, obrigado. — Gustavo recusou educadamente. — Agradeço muito.
Marcelo não insistiu.
— Está bem.
Depois de desligar o telefone, Marcelo se virou para olhar para Poliana.
A expressão relaxada da mulher se transformou em uma sobrancelha franzida, e os cantos dos seus lábios caíram.
Os olhos de Marcelo se escureceram lentamente, como se algo estivesse prestes a ser dito.
Após um longo momento, ele parecia ter algo a dizer, mas acabou permanecendo em silêncio.
— Poli.
Poliana se virou para ele, forçando um sorriso.
Marcelo também sorriu de volta.
— O casamento é diferente de um namoro, o divórcio não é tão simples, os pais do Gustavo não conseguem te deixar ir.
Poliana respirou fundo.
— Tio, eu não estou tão afetada por isso.
— Que bom.
O carro continuou seu caminho por mais dez minutos, mas, para surpresa deles, à frente, o trânsito estava parado.
Quando o carro começou a andar devagar, Poliana, com o movimento, sentiu novamente aquele mal-estar, como se fos