Com o gesto carinhoso da amiga, Poliana sentiu uma onda de emoção, e seus olhos se encheram de lágrimas ao pegar as coisas de Bárbara.
Bárbara passou por ela, entrou no quarto e deu uma olhada ao redor.
— Onde está o Gustavo?
Poliana, que havia acabado de se virar, parou por um momento ao ouvir a pergunta. Sua expressão foi novamente tomada pela melancolia.
Ela caminhou até a mesa, colocou a bolsa sobre ela e, enquanto abria o zíper, de costas para Bárbara, disse:
— Ele disse que ia reservar outro quarto.
Bárbara apoiou o rosto em uma das mãos e observou o perfil de Poliana.
— Por que você, de repente, decidiu voltar a morar com o Gustavo?
Poliana hesitou um instante com as mãos no zíper.
— Eu conversei com ele.
Bárbara assentiu.
— Eu vi vocês dois cochichando antes.
Poliana continuou:
— Ele me explicou que nada aconteceu entre ele e a Fernanda. Ele se aproximou dela porque suspeita que ela foi a pessoa que me armou aquela armadilha anos atrás. Também disse que não te