Era um período de tempo noturno, com pouca luz na cidade que já estava começando a se iluminar.
Ela estava em um beco estreito e sombrio, sentada ao lado de uma lata de lixo, apoiada em uma parede irregular.
À sua frente, havia um grupo de garotas bonitas e jovens, todas bem-vestidas, algumas em pé e outras agachadas, todas a cercando.
Em seguida, uma das garotas mais bonitas, ajoelhada diante dela, pegou um celular novo daquela época e apontou a câmera traseira em direção ao rosto de Poliana.
A capa do celular da garota era espelhada e Poliana pôde ver sua própria aparência naquela época.
Seu cabelo estava bagunçado, cheio de molho de salada e sorvete, seu olho esquerdo e o canto da boca direita estavam roxos e suas bochechas estavam vermelhas e inchadas.
Era a aparência mais feia que ela já teve em sua vida.
Suas pupilas começaram a se contrair intensamente e ela sentiu ódio.
Odiava todas as pessoas na sua frente, especialmente aquela garota com o celular, que tinha cabelos pretos li