Poliana soltou um gemido abafado e saiu rapidamente, correndo até sua avó, onde se jogou ao lado dela e começou a chorar desesperadamente.
Bárbara também se aproximou, tentando justificar Poliana:
— Vovó, não é que a Poli não queria falar, é que ela não queria que seus problemas afetassem o seu humor. Por favor, não a culpe.
Com a voz embargada, a avó respondeu:
— Como eu poderia culpá-la? Só sinto dor no meu coração ao ver minha neta assim, sozinha, sem apoio, sem estar feliz...
A porta não estava completamente fechada por Gustavo; ela permanecia entreaberta.
Nesse momento, Gustavo estava encostado na parede ao lado da porta, com a cabeça inclinada para trás, o rosto pálido e os lábios azulados.
Sua garganta se movia repetidamente, e seu peito subia e descia de forma violenta.
Suas mãos tremiam levemente enquanto segurava o celular, que não desbloqueou com o reconhecimento facial.
Ele estava tentando digitar a senha, mas não conseguia acertar.
Os soluços de Poliana ecoavam.
Assim co