— Poliana, espere! — Guilherme correu atrás de Poliana. — Eu te levo!
Poliana, no entanto, não queria incomodar Guilherme.
— Não precisa, eu chamo um táxi.
— Você não tem medo de o Gustavo interceptar o carro de novo? — Guilherme se aproximou e, ao notar que Poliana ainda segurava uma tesoura, a pegou e a escondeu atrás de si. — Eu sou piloto de corrida, confie em mim. Vou te levar em segurança e na maior velocidade possível.
Poliana hesitou antes de responder:
— Tudo bem, obrigada. Quando eu estiver menos ocupada daqui a uns dias, vou te pagar um jantar.
Guilherme sorriu e assentiu.
— Desde que você cumpra sua promessa, eu posso esperar.
Poliana desviou o olhar, sem responder.
— Onde está seu carro?
— No estacionamento de atrás.
Poliana, ainda com medo de que Gustavo os seguisse, acelerou o passo. Apesar das longas pernas de Guilherme, ele precisou se apressar para acompanhá-la.
Quando chegaram ao estacionamento, Guilherme pegou as chaves do carro e destravou o veículo. Um carro prate