Guilherme quase não conseguia mais segurar o riso de satisfação. Gustavo, por outro lado, se conteve para não demonstrar suas emoções diante das vizinhas. Com o maxilar tenso, respondeu brevemente:
— Elas estão bem, a Poli também está bem.
— Que bom, então estamos indo. — As vizinhas disseram, se despedindo.
Assim que as três senhoras se afastaram, o som da porta do quarto de Poliana se fechando ecoou pela casa. Gustavo lançou um olhar para trás, observando a porta, antes de voltar sua atenção para Guilherme.
Guilherme, por sua vez, se virou e foi até o sofá, onde se sentou. Em seguida, puxou o cinzeiro para perto, e o brilho de malícia que antes havia em seus olhos deu lugar a uma expressão mais sombria.
Depois dos confrontos físicos anteriores com Gustavo, ele estava determinado a não sair em desvantagem dessa vez. Enquanto mexia no cinzeiro, sua mente já estava preparada: se Gustavo tentasse qualquer coisa, ele estava disposto a usar o objeto como arma, acertando a cabeça do outro.