As lágrimas nos olhos de Poliana se congelaram de repente. Ela ainda hesitava, se perguntando se havia interpretado corretamente o que ele disse, quando os lábios dele subitamente se pousaram sobre os dela.
Na boca dela, havia o sabor da pasta de dente de limão usada durante o banho, enquanto ele trouxe para ela o aroma de café misturado com um toque de tabaco.
Depois de sua língua envolver suavemente a ponta da língua dela, os lábios dele, ainda colados aos dela, murmuraram com suavidade:
— Sentiu?
— Eu...
— Não sentiu, não é? — Gustavo sussurrou mais uma vez, antes de roubar-lhe o fôlego.
A respiração de Poliana vacilou, as mãos que antes se agarravam com força perderam a força de repente, e seu corpo começou a tremer involuntariamente.
Quando ela começou a sentir dificuldade para respirar e seu pescoço se estendeu instintivamente, ele, como se percebesse seus sentimentos, soltou seus lábios e passou a explorar seu pescoço com a boca.
A habilidade de Gustavo em beijá-la era incompa