— Vocês não têm trabalho para fazer? — Viviane apareceu de repente, interrompendo a conversa de todos que discutiam no local.
Imediatamente, todos baixaram a cabeça e começaram a trabalhar.
O olhar de Viviane pousou na direção do escritório de Rosa, mas, depois de um breve momento, ela desviou os olhos e retornou ao seu próprio escritório.
Enquanto isso, dentro do escritório, Osvaldo acariciava o copo de vidro em suas mãos. Normalmente, Osvaldo conseguia falar com calma e confiança com qualquer pessoa, mas, diante de Rosa, ele nunca sabia o que dizer. Para essa filha que havia desaparecido por mais de vinte anos, o que ele mais sentia era culpa.
— Rosa, sobre o que conversamos ontem... Você já pensou a respeito?
Rosa olhou para Osvaldo com serenidade. Depois de aceitar seu destino, ela parecia estar em paz:
— Já pensei. Vou seguir o acordo e voltar para a família Machado.
Ao ouvir "seguir o acordo", o sorriso no rosto de Osvaldo ficou rígido.
"É natural que a Rosa não tenha sentimentos