LANA VALLHAM
—Kellan, o que você está fazendo aqui?— eu perguntei enquanto limpava as lágrimas do meu rosto.
Ele fechou a porta atrás de si, entrou calmamente enquanto os seus olhos continuavam a olhar para mim. Começou a sentar-se ao meu lado, sentou-se enquanto os seus olhos tentavam ler a minha expressão. O cheiro de uma colónia boa e cara espalhou-se desde que ele entrou na sala. Lentamente, pousou a mão no meu ombro, os meus olhos fixaram-se nos seus olhos azuis, sei que me engasgaria se continuasse a olhar para ele, por isso desviei o olhar da sua figura hipnotizante.
—Estás bem?—, pergunta-me ele e tenta apanhar-me a olhar para ele.
—Estou bem—, disse-lhe, mas os meus olhos continuavam a olhar à volta da sala, sem coragem suficiente para voltar a olhar para aqueles olhos.
—Olha para mim—, disse ele e pôs a mão no meu queixo para me obrigar a olhar para ele, olhares tão fortes deixavam-me nervosa.
—Eu estou bem—, disse eu.
—Não faz mal não estar bem às vezes—, disse ele, depois