Laura Stevens –
A cena era assustadoramente familiar. Descemos do carro e, ao ver o local, meu coração gelou. Sophie havia caído de uma ribanceira, exatamente no mesmo lugar onde sofri meu acidente. Senti as pernas fraquejarem e Christian me segurou pela cintura, percebendo meu estado.
As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, incapazes de serem contidas.
Um dos policiais se aproximou, com uma expressão séria.
— Vocês conheciam a vítima? — perguntou ele, olhando para nós.
Assenti, tentando encontrar minha voz.
— Sim, ela era minha prima. Temos o mesmo sobrenome. — Consegui dizer, embora minha voz estivesse embargada.
O policial continuou:
— Precisamos que vocês compareçam à delegacia para prestar depoimento sobre o ocorrido.
Christian apertou minha mão.
—Deixa que eu cuido disso...- Eu o interrompi.
—Não. Eles me querem e eles me terão.
Ele então, me olhou assustado, mostrando o pânico nos seus olhos.
—Laura, combinamos que você não se arriscaria mais, se lembra? Você vai mesmo