O hospital parecia maior do que qualquer outro lugar em que já estive.
Os corredores brancos e o cheiro forte de álcool me sufocava enquanto eu esperava saber se meu pai ficaria bem.
Eu estava sentada ao lado dele, observando seu peito subir e descer de forma irregular, vendo cada respiração parecer um esforço imenso.
O médico havia sido claro: o coração dele estava debilitado e precisaria ficar internado sob cuidados intensivos.
Meu coração estava em frangalhos.
— Pai, eu prometi cuidar do senhor e vou cumprir. — sussurrei, minha voz embargada pelo choro contido.
O médico se aproximou e antes que ele falasse alguma coisa, eu falei primeiro.
— Eu quero a melhor equipe para cuidar dele. — Minha voz soou firme, mesmo que por dentro eu estivesse desmoronando.
O médico assentiu e saiu para providenciar os exames necessários. Eu me permiti encostar a cabeça na cama do hospital, deixando algumas lágrimas escorrerem.
O som dos passos de Christian ecoou no quarto silencioso. Senti s